Estudos demonstram que 84% aproximadamente da população mundial pertence a alguma religião. É um percentual expressivo, mesmo porque a religião está presente desde quando nascemos, pela influência familiar e em muitos países pela forte influência do governo. Porém, uma coisa é ter religião e seguir seus costumes, outra coisa totalmente diferente é amar Deus/Jeová/Alá/Oxalá (para fácil associação nesta postagem, chamarei apenas de Deus).
Você acha que ama Deus do fundo de seu coração e alma? Pense na pessoa que você mais ama. Você vive pedindo coisas para essa pessoa, me dá isso, me dá aquilo, ou oferece tudo para fazê-la feliz? Você se lembra de quem você ama só quando você está passando por situações difíceis, ou pelo contrário, quer que ela esteja presente nos seus melhores momentos? Se amo alguem de verdade, procuro estar ao lado dessa pessoa, disposto à ajudar sempre e querendo seu bem acima de tudo.
A contraponto, nossa relação com o Onipotente não passa de relação entre pais e filhos (filhos que não crescem nunca!). - Deus hoje eu fiz bondade, ajudei idosos a atravessarem a rua, doei para instituição de caridade e evitei brigas durante o dia todo! Acho que mereço um agradinho...
O amor a Deus precisa amadurecer em nossos corações. Na maioria das vezes, rezamos para agradecer, dizer o que fizemos de bom e pedir um monte de coisas. Porque não simplesmente amamos Deus?
Precisamos aprender que tudo no mundo é movido a amor. Não seria diferente, ainda mais na atmosfera Criador e criação. Porque insistimos em reportar ao Divino apenas por "obrigacão"? Lembramos de Deus quase que mecanicamente (oro quando acordo, quando vou dormir, quando preciso...) e isso quando o inserimos na correria do dia-a-dia que investimos grande somas de energia e tempo na busca de um monte de superfúlos para sustentar o nosso ego.
Talvez o que eu esteja tentando dizer, seja um pequeno lampejo da ideia principal que norteou o primeiro mandamento bíblico: "Amar a Deus sobre todas as coisas".
Esqueça o conceito de temência a Deus, o amor puro e desinteressado é a porta de entrada para a morada do Supremo.