Projetos de vida (parte II)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Continuando com a postagem anterior, segue os outros 22 temas de vida:

Líder: As pessoas com este tema podem ser muito dotadas na habilidade de liderança, mas quase nunca são inovadoras, preferindo atuar em áreas já estabelecidas - por exemplo, advogados que gravitam em torno de casos altamente divulgados e prosperam com a visibilidade resultante, em vez de devotar sua capacidade para obter mudanças significativas no sistema judiciário. A melhor forma de aperfeiçoar este tema seria deixar de ter o sucesso como prioridade, usando sua liderança na exploração de fronteiras novas e socialmente mais relevantes.
Manipulador: Este tema é poderoso e não necessariamente negativo. Os manipuladores tratam suas vidas e as das pessoas ao redor como se estivessem diante de um tabuleiro de xadrez e fossem o único jogador. São capazes de controlar tudo em seu próprio proveito, muitas vezes com talento notável. Quando este tema é devotado ao bem maior centrado em Deus, o manipulador pode ter um impacto positivo sobre a sociedade. Quando o tema é corrompido, os manipuladores ficam absorvidos demais em si mesmos para se preocuparem com o bem-estar dos outros e se concentram no próprio proveito, obtido às custas dos demais.
Mediunidade: Muitas vezes escolhem passar a infância em ambientes repressores, onde sua habilidade para captar coisas além dos sentidos "normais" de percepção é vista com severa desaprovação. O progresso em uma vida com tema mediúnico é aprender a aceitar essa habilidade não como um fardo, mas como uma dádiva, e colocá-la em uso da maneira mais elevada, menos egoísta e mais espiritual.

Paciência: Este é um dos temas mais desafiadores, já que a paciência requer esforço constante em um mundo onde a impaciência reina. A escolha deste tema indica uma ansiedade por se mover mais rapidamente na jornada do espírito rumo à perfeição do que a de alguém que escolheu um tema menos difícil - em outras palavras, a paciência, de certa forma, indica uma impaciência espiritual. Aqueles que têm este tema lutam para não reagir asperamente ao estresse, enfrentando muitas vezes o sentimento de culpa por ocasionais lapsos nos esforços rumo ao seu objetivo e pela raiva que acreditam precisar superar devido ao seu tema. Reconhecer o desafio que têm pela frente pode ajudá-los a ser mais compreensivos consigo mesmos.
Pacificador: Ao contrário dos temas da passividade e da harmonia, este tema costuma ser acompanhado de uma quantidade surpreendente de agressividade - os pacificadores pode ser completamente autoritários em seu zelo por eliminar a guerra e a violência. Sua dedicação à causa da paz é muito maior do que sua lealdade a qualquer grupo ou país e eles não se opõem a conquistar um pouco de celebridade quando se engajam em causas nobres e notáveis.
Passividade: Pessoas passivas são às vezes consideradas fracas, quando seriam descritas com mais precisão como sendo especialmente sensíveis a abalos emocionais. Elas têm opiniões, mas as expressam com mais eficácia em debates sem confronto, e quando assumem uma posição são estritamente não-violentas. Lidar com extremos é difícil para os que têm por tema a passividade, mas uma certa tensão pode ser valiosa para estimulá-los à sua forma de ação.
Peão: São essenciais ao progresso do espírito universal, já que seu papel é servir como o pavio que detona alguma coisa de grande magnitude, seja positiva ou negativa. Talvez o exemplo histórico mais clássico de um peão seja Judas, cuja traição a Cristo foi um elemento crítico para no nascimento do cristianismo. As pessoas que escolheram o tema do peão, embora importantes de certa forma, tem que estar vigilantes para se alinhar apenas às causas mais merecedoras e voltadas para o amor.
Perdedor: O tema perdedor é essencialmente o da falibilidade sem as deficiências físicas, mentais ou emocionais. As pessoas nascidas com este tema têm muitos talentos e boas qualidades. mais insistem em não percebê-los por estarem determinadas a sentir pena de si mesmas. Procuram chamar a atenção sendo mártires, e se não houver melodrama em suas vidas irão criá-lo. Como os irritantes, elas podem nos ajudar, fazendo-nos ser mais positivos e levando-nos a desaprovar seu comportamento, sem no entanto julgá-las.
Perseguição: Este é outro tema extraordinariamente difícil, pois o perseguido costuma estar sempre preparado para a pior possibilidade. Também está convencido de que foi escolhido de alguma forma para ter um azar especial e atrair atenção negativa. A felicidade o assusta porque ele tem certeza de que terá que pagar muito caro por ela ou de que ela pode lhe ser tirada a qualquer momento. Superar o tema da perseguição requer enorme força, mas a recompensa por essa superação é um notável avanço espiritual.
Perseguidor: São sociopatas agressivos que se autojustificam, que são capazes de praticar violência e até de matar sem culpa nem remorso, e sem o fator atenuante de uma doença mental ou emocional. Obviamente, é quase impossível compreender o propósito deste tema no escopo de uma única vida. Mas, sem querer, eles podem testar, desafiar e fazer progredir nossas leis, nosso sistema judiciário, nossas técnicas forenses, nossas fronteiras morais, nossa consciência social e a unidade do gênero humano.
Pobreza: O desafio é evidente. Predominante nos países do terceiro mundo, ele talvez seja ainda mais difícil em países abastados, onde o contraste com a riqueza é capaz de parecer um deboche e um desequilíbrio injusto. Mesmo os mais privilegiados podem exibir um tema de pobreza, com um sentimento perpétuo de que nada é suficiente, não importa o quanto tenham. A capacidade de suportar, a esperança, a luta pela sobrevivência e uma compreensão maior da irrelevância universal dos bens materiais podem lhes fornecer um esplêndido crescimento espiritual.
Rejeição: O tema da rejeição é outro extraordinariamente difícil, cuja origem está em geral no isolamento ou abandono na mais tenra infância e cuja tendência é seguir com os mesmos padrões ao longo da fase escolar, da idade adulta e dos relacionamentos. Por mais duro que seja, o desafio consiste em reconhecer a rejeição não como um fardo fora do seu controle, mas como um tema escolhido especificamente para que se aprenda que um espírito pleno e autoconfiante não depende da aceitação ou rejeição dos outros para tomar posse de sua identidade.
Responsabilidade: Aqueles que escolheram a responsabilidade a abraçam não como uma obrigação, mas como uma forma de alimento emocional. Encontram alegria em realizações ativas e práticas e sentem-se culpados quando não agem para resolver algo que precisa ser feito. Seu desafio é desenvolver o altruísmo para não absorver todas as tarefas e lembrar que as pessoas ao seu redor também precisam assumir responsabilidades e querem tomar parte na execução de alguma coisa.
Salvador: Você certamente já viu um salvador em ação - alguém que gravita em torno de vítimas, querendo ajudá-las e salvá-las, mesmo quando a vítima obviamente criou sua própria crise e/ou não tem nenhum desejo especial de ser salva. Os salvadores se mostram mais fortes na presença dos mais fracos e são altamente empáticos. Se não conseguir manter uma distância emocional segura daqueles que está tentando salvar, o salvador pode acabar se tornando vítima.
Seguidor: Os seguidores são tão essenciais para a sociedade quanto os líderes. Oferecer um apoio forte e confiável pode ser a maior e mais generosa contribuição de um seguidor nesta Terra. Mas ele deve sempre se lembrar da importância de escolher cuidadosamente quem e o que seguir.
Sobrevivente: De um modo geral, todos parecemos ter um tema de sobrevivência. Mas para aqueles que escolheram este tema de vida é uma luta implacável e contínua, uma coisa a ser suportada apesar dos permanentes obstáculos. Normalmente os sobreviventes se destacam em situações de crise, mas tem problemas para distinguir entre uma crise verdadeira e sua visão amarga dos desafios comuns do dia-a-dia.
Solitário: Podem muitas vezes ser ativos e visíveis, mas tendem a escolher carreiras e estilos de vida que lhes permitam fica isolados. Ficam contentes sozinhos, usualmente apreciam a própria companhia e com frequencia lutam para superar o sentimento de estarem sendo sugados e invadidos quantos outras pessoas passam tempo demais no seu espaço.
Temperança: É tipicamente acompanhado por um vício a ser enfrentado e superado. Mesmo se o verdadeiro vício nunca se manifestar, as pessoas que escolhem este tema tem que lutar contra um constante senso de vulnerabilidade a um vício potencial, seja uma droga, o sexo, um estilo de vida ou outra pessoa. Elas também têm que evitar o oposto extremo que é se tornarem fanática ou patologicamente repelidas por aquilo que percebem como um vício potencial. A chave para o seu progresso é a moderação.
Tolerância: A pessoa com este tema sente-se compelida a encontrar uma maneira de tolerar até o intolerável. Obviamente, isso pode se tornar um fardo tão insustentável que a pessoa termina concentrando toda sua energia na única área que ela se sente capaz de tolerar com mais facilidade, estreitando sua mente e se esquecendo de todo o resto. Seu crescimento vem ao reconhecer que este tema pode causar uma visão pouco realista do mundo e ao aprender que só vale a pena ser magnânimo quando o alvo é digno.
Vencedor: Este tema difere do da infalibilidade porque os vencedores tem um compulsão ativa por conquistar e triunfar. São otimistas perpétuos, sempre acreditando que o próximo negócio, o próximo relacionamento, o próximo lance de dados, o próximo bilhete de loteria, o próximo emprego e até o próximo casamento serão exatamente aqueles pelos quais estavam esperando. Na sua forma mais refinada, o otimismo infalível do vencedor e sua habilidade para se reerguer após cada fracasso e seguir com confiança são inspiradores e estimulantes. Mas, se perder o contato com a realidade, o vencedor pode dilapidar seu dinheiro, sua segurança e sua vida com um excesso de decisões impetuosas, indisciplinadas e mal informadas.
Vítima: Por definição, estes são os cordeiros do sacrifício e seu propósito entre nós é colocar em evidência a injustiça e nos inspirar a tomar atitudes e criar mudanças para melhorar a situação. Crianças maltratadas e assassinadas, as vítimas de crimes de ódio, as pessoas condenadas erroneamente por crimes violentos e depois libertadas estão entre aqueles cujo tema de vítima tem por objetivo o bem maior.
O que causa vítimas: Estes estão aqui para procurar e alcançar o controle absoluto sobre o maior número possível de vítimas, com o propósito de se cercarem o tempo todo de provas visíveis do seu poder. A vontade e os sentimentos das vítimas não tem sentido a menos que estejam em perfeito acordo com os seus, e a única compaixão de que são capazes é dirigida ao próprio ego hipersensível e insaciável. No lado negativo, eles são os amantes ou cônjuges controladores, os pais patologicamente superprotetores, etc.

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