Empreendedorismo

quarta-feira, 30 de março de 2011


Muitos dos mais atentos observadores das transformações operadas nesta segunda metade do século XX garantem que estamos vivendo, hoje, uma revolução tão importante quanto a ocorrida há cem anos.
Uma das mais marcantes características deste novo mundo é que, nele, o homem tem pela primeira vez a oportunidade de fazer valer, de maneira absolutamente preponderante, o primado do espírito sobre a matéria (ou da mente sobre os músculos, conforme o ponto de vista que se queira adotar). Com efeito, se o resultado da revolução industrial do século XIX foi o formidável alargamento do mercado de trabalho – um mercado fundado no aluguel, pelas grandes massas não detentoras de capital, de sua força de trabalho, crescentemente necessária em função do crescimento da demanda por bens produzidos pela indústria –, a atual revolução caminha no sentido inverso.

A automação, a informatização, a disseminação global da informação em tempo real, internacionalização dos mercados, enquanto fazem crescer a oferta de bens e serviços, tornam obsoletas muitas profissões. Surgiram a partir desses fatores algumas megatendências como o trabalho a partir de casa e o comércio/serviços pela internet.

Em compensação, abrem-se novas perspectivas a quem sabe usar o poder da mente em vez da força muscular. Transforma-se, assim, o emprego. E, mais que isso, cada trabalhador, cada indivíduo, é estimulado, compelido a habilitar-se a não mais realizar, mecanicamente, atividades repetitivas sob o comando de feitores, capatazes, contramestres ou gerentes, porém a pensar sobre o trabalho que realiza, discernir entre diversas alternativas, optar pelas que melhor atendam às necessidades em cada momento, cooperar com os que realizam tarefas conexas à própria vida e à da comunidade em que se insere.

De certa forma cada indivíduo, cada trabalhador deve transformar-se, nesse mundo novo, num empreendedor. Num administrador e gerenciador de seu próprio potencial. Potencial que
já não merece as hoje discriminatórias denominações de força de trabalho, mão-de-obra, etc., porque o que nele conta e redime o ser humano é o poder da mente.

Com essa mudança ocorrida, surgiram muitos empreendedores (principalmente no Brasil) porém devemos atentar alguns fatores. Montar negócio próprio apenas para ganhar dinheiro é o maior crime que o empreendedor pode cometer contra si mesmo. É suicídio! a única e verdadeira causa do fracasso dos empreendedores: ignorância da missão, isto é, não saber qual a sua finalidade aqui na terra, a sua razão de viver. Descobrir sua verdadeira missão de vida e focar suas atividades nessa direção é o maior segredo do sucesso. É esse foco na missão que vai transformar o seu fazer em prazer.

As técnicas empresariais, os estudos de viabilidade econômica e financeiras, as estratégias e as táticas, o projeto do negócio são meros complementos que, se estiverem alicerçados e focados na missão do empreendedor, lhe darão um diferencial competitivo capaz de levá-lo à excelência. Quando unimos missão, vocação e talentos com a técnica, ficamos imbatíveis.

Mesmo que não encontre sua missão, faça o que está mais próximo de sua realidade, faça algo que agregue valor as pessoas e que te proporcione qualidade de vida.
São fatores e variáveis que os experientes sabem que pesam a longo prazo.

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